Como ter foco no trabalho de uma unidade judiciária?

Uma das técnicas da alta produtividade é ter foco no trabalho. Imagine se num dia de trabalho 30% são gastos com a atividade laboral e 70% com outras coisas, que agregam pouco ou nenhum valor.

Além de não haver bom desempenho, sequer existe empenho porque a atividade profissional foi postergada a segundo plano. Apesar de que muitas sejam as tentações na palma da mão, trabalhar com foco afasta as distrações.

Pensando nesses problemas, mostraremos nesse post como é possível melhorar o foco no trabalho de uma unidade judiciária. Confira o nosso conteúdo a seguir e boa leitura!

Começe pelas tarefas mais complexas

Ao iniciar a jornada de trabalho, o indivíduo está (ou deveria estar) mais predisposto, mais descansado. Atividades com alto grau de complexidade são mais exaustivas e exigem gasto a mais de energia.

Em vez de postergá-las para o fim do dia, quando outras atividades já foram finalizadas e geraram cansaço, inicie o trabalho pelas atividades mais demoradas.

O ideal é que audiências de instrução e julgamento e as de transação penal sejam designadas para dias diferentes. Todavia, se marcadas para a mesma data, talvez seja melhor iniciar com aquela instrução que será carregada, com oitivas de muitas testemunhas em processo movido contra vários réus, em vez de deixá-la para o final do dia. No fim do dia, as transações penais serão de mais fácil percepção.

Organize as reuniões em pautas

A implementação do modelo de gestão depende da execução dos rituais de estratégia mensalmente. Cuida-se de reunião em que a pauta é predefinida. Ocasionalmente, há imposição de realizar reuniões com a equipe em outras ocasiões ou com os órgãos parceiros que fazem interação com a unidade judiciária.

Para que essas reuniões sejam eficientes, a existência de pauta é substancial. A pauta orientará as discussões, limitando o objeto da reunião e permitindo prever prazo para sua duração.

Essa pauta deve ser desenvolvida pelo magistrado, mas, dependendo de sua preferência, pode ser bom definir prazo para os servidores sugerirem ideias e assuntos. Ao elaborar a pauta, costuma ser boa prática preencher o horário primeiro com os tópicos mais importantes.

Isso garante que todos serão capazes de discutir as questões essenciais, logo no começo, quando estarão menos cansados. Além disso, caso a reunião tenha que finalizar mais cedo ou certos participantes precisem sair antes, os tópicos mais importantes já terão sido discutidos.

A experiência demonstra que as reuniões nem sempre saem como planejado.Se tópicos secundários forem cortados ao final, por falta de tempo para discussão, é possível agendá-los para o próximo encontro. No entanto, se os pontos mais importantes não forem debatidos, a reunião não terá alcançado seu propósito.

Portanto, o magistrado ou servidor que trabalha com pequenas metas, tais como analisar a pilha de 20 processos que está na mesa, por exemplo, consegue desincumbir-se das tarefas previstas para o dia, valendo-se de pequenas pausas programadas que não prejudicam o desempenho. Utilizar pautas e realizar as tarefas mais difíceis primeiro são outros pontos a serem considerados.

Se você curtiu o nosso conteúdo e quer se informar ainda mais sobre o assunto, confira o como a ferramenta 5W2H pode auxiliar uma unidade judiciária!

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