Como funciona a gestão de equipes dentro de uma unidade judiciária?

É comum o ditado que diz que “a união faz a força”, o que quer dizer que o trabalho em equipe traz resultados mais convincentes do que a conduta individual. É difícil hoje em dia encontrar empresas de sucesso que não realizam gestão de equipes, pois esse modelo espalhou-se por todas as partes, inclusive nas unidades judiciárias.

Todavia, o fato de predominar o trabalho em equipes não importa em que elas sejam sempre eficazes. Muitos fatores podem contribuir para a melhor ou pior performance do time.

Pensando nisso, mostraremos como funciona a gestão de equipes eficientes em uma unidade judiciária. Confira o nosso conteúdo a seguir e boa leitura!

Qual a diferença entre grupos e equipes?

Não se pode confundir a atuação de grupos com a de equipes. Os grupos são formados por duas ou mais pessoas, independentes e interativas, que se reúnem para alcançar determinado objetivo. Na definição de trabalho em equipe está a sinergia, que faz com que o esforço coordenado resulte em desempenho superior. Ao se falar em equipes, diferentemente de grupos, o desempenho alcançado é maior do que a soma dos esforços individuais.

Não é suficiente que um grupo de trabalho seja chamado de equipe para se obter a sinergia necessária à elevação do desempenho. O aumento da eficácia grupal depende de cuidadosa condução por parte do líder. A eficácia de um grupo tende a ser medida tanto de acordo com os resultados atingidos ou a concretização de objetivos, pela  realização de tarefas, celeridade, desempenho, eficiência ou rendimento, quanto enfatizando a mudança e a inovação.

Quais são os critérios de eficácia das equipes?

Parece possível afirmar que os diferentes critérios de eficácia das equipes podem ser integrados em cinco dimensões: social, econômica, política, perenidade e inovação.

Social

A dimensão social diz respeito ao valor dos recursos humanos e inclui critérios como a qualidade de vida/clima no trabalho, a satisfação, o apoio nas atividades, o desenvolvimento profissional e as competências no grupo. Com base nesta dimensão, a  eficácia é medida pelo grau em que a experiência do grupo contribui para o bem-estar dos seus membros.

Econômica

A dimensão econômica está relacionada com a eficiência e a produtividade e pressupõe o alcance dos objetivos a que as organizações se propõem. Esta dimensão apela, essencialmente, a critérios de desempenho de tarefa observáveis, mensuráveis e quantificáveis e integra critérios como a economia de recursos, a produtividade ou a rentabilidade. A dimensão econômica aparece como a mais evidente na avaliação de equipes de trabalho.

Política

A dimensão política da eficácia grupal diz respeito à avaliação efetuada pelos grupos externos em termos de legitimidade da ação do grupo. Refere-se à reputação que os grupos possuem junto a seus clientes externos (indivíduos ou outros grupos com os quais mantenham relações). A legitimidade perante a organização ou a satisfação dos clientes constituem exemplos de critérios de medida desta dimensão.

Perenidade

A dimensão perenidade está relacionada com a viabilidade, crescimento, adaptação e estabilidade do sistema-grupo ao longo do tempo e em face das mudanças ocorridas no ambiente. Esta dimensão comporta critérios como a capacidade de adaptação do grupo ou o envolvimento dos seus membros.

Inovação

Finalmente, a dimensão inovação refere-se ao grau em que o grupo é capaz de inovar, seja no que diz respeito a seus processos internos, seja no que se refere aos resultados que obtêm no desempenho de suas atividades.

Portanto, se todas as dimensões da eficácia são consideradas e trabalhadas na unidade judiciária, é natural a formação de equipe de alto desempenho. A gestão de equipes se estabelece com sucesso na medida em que a dimensão econômica analisa a equipe sob seu lado produtivo, fazendo mais com menos.

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