O modelo de gestão judicial tem a motivação como um de seus suportes. A motivação dos servidores pressupõe o conhecimento dos objetivos da organização e a consciência da importância do papel deles no desenvolvimento das unidades judiciárias.

Pensando nisso, mostraremos nesse post tudo que você precisa saber sobre a motivação no trabalho do Judiciário e como aplicar esse conceito na prática. Confira o nosso conteúdo a seguir e boa leitura!

Qual a importância da motivação no trabalho?

Um servidor motivado executa as suas tarefas com entusiasmo, com confiança, com comprometimento, são mais produtivos e autossuficientes, pois são mais determinados ao realizar as atividades e enfrentar os problemas diários.

Além disso, a atitude do servidor faz muita diferença, ou seja, precisa ter ações compatíveis para atingir os objetivos, aplicando os conhecimentos e habilidades obtidos. Uma atitude negativa, vitimizadora, de busca de culpados e negação dos problemas não contribui para o atingimento das pretensões.

Somente o servidor motivado compromete-se com o bom desempenho das suas funções para alcançar aumento na produtividade e obter resultados.

O que é o reforço positivo?

Um referencial que sempre norteia a análise crítica do modelo de gestão é o reforço positivo. Significa simplesmente dar mais atenção às conquistas e coisas boas que foram feitas do que sublinhar equívocos e fracassos ocorridos.

É comum o gestor focar os aspectos desfavoráveis, gerando frustração e medo, em vez de reforçar os sucessos obtidos. Todos gostam de receber sinceros elogios quando o resultado positivo é obtido.

Além de provocar satisfação pessoal, inspira a busca de êxito e do respectivo elogio por parte dos demais membros do grupo. Todo servidor quer sentir que o trabalho que desempenha é importante; tem necessidade de reconhecimento do esforço; quer realizar-se e obter prestígio profissional no Poder Judiciário; gostaria de ter poder para contribuir para o sucesso da organização; e pretende desenvolver-se e progredir na carreira.

Quais são os tipos de motivação?

A motivação é vista sob dois primas. Ela pode vir de dentro para fora (intrínseca), ou seja, a própria pessoa se motiva pelo orgulho de fazer bom trabalho e receber reconhecimento pelos resultados. Está diretamente atrelada à autoestima elevada, como anteriormente visto. Essa é a motivação que se busca gerar através do reforço positivo.

E existe também a motivação gerada de fora para dentro (extrínseca), que se manifesta via recompensa imediata (financeira ou material) ou através de ameaças.

Os dois tipos de motivações extrínsecas trazem não apenas qualidades, mas alguns vícios. O problema da motivação financeira é que ela tem efeito de curto prazo e demanda cada vez mais estímulo para funcionar, perdendo a efetividade com o tempo se não houver o aumento desse incentivo. Contorna-se essa necessidade crescente de incentivo pela introdução da incerteza na distribuição de recompensas.

Como a motivação pode ser aplicada no Judiciário?

Nas varas federais, existem gratificações que são distribuídas aos servidores por critérios os mais variáveis. Como a quantidade de gratificações é inferior ao número de servidores, existe certa disputa pelo recebimento do adicional financeiro.

Desde que haja a possibilidade de alteração na distribuição das gratificações e, consequentemente, o risco de perder o estímulo de que goza, a recompensa financeira exerce sua função adequadamente.

Alguns juízes preferem distribuir as gratificações segundo o critério de antiguidade; outros optam por realizar rodízio periódico entre os servidores; e há magistrados que as atribuem de acordo com o desempenho funcional.

Portanto, a motivação no trabalho é uma das incumbências para os gestores das unidades judiciárias, e esse conceito está intimamente relacionado com o rendimento no laboral e, consequentemente, com os resultados da equipe.

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