Como a Inteligência Artificial está beneficiando a gestão do judiciário?

Advogados e juízes passam muito do seu tempo pesquisando documentos, seja para se  preparar para os litígios, seja para impor decisão a eles. Mais recentemente, um novo conjunto de técnicas foi adotado a  partir da disciplina conhecida como machine learning, Big Data e analytics.

Embora algumas das mais dramáticas dimensões do aprendizado de máquina ainda não tenham sido implantadas na prática jurídica, está claro que esses sistemas emergentes estão se mostrando cada vez mais impressionantes, como é o caso da Inteligência Artificial.

Pensando nisso, mostraremos nesse post como a Inteligência Artificial pode colaborar  para potencializar o trabalho eficiente do sistema judiciário. Acompanhe o nosso conteúdo a seguir e boa leitura!

O que é a Inteligência Artificial (A.I.)?

A Inteligência Artificial é beseada em algoritmos inteligentes ou algoritmos de aprendizado que, entre muitos usos, são usados para identificar tendências econômicas, prever crimes, diagnosticar doenças, prever nossos comportamentos digitais, dentre outros.

Um algoritmo pode ser instalado como conjunto preciso de instruções ou regras ou como série metódica de etapas que podem ser usadas para fazer cálculos, resolver problemas e tomar decisões. O algotitmo é a fórmula usada para se fazer um cálculo.

Como a A.I. pode ajudar o Judiciário?

Estudos relatam que, nos últimos anos, três tipos de sistema têm se mostrado cruciais:

Análise de enormes corpos de materiais jurídicos

Alguns sistemas já podem fazer  previsões melhores do que os advogados especializados no tema. Baseando-se em dados de mais de 100.000 casos anteriores, a Lex Machina, por exemplo, pode prever a probabilidade de sucesso em litígios de patentes nos EUA com mais precisão do que os litigantes.

Resolução de problemas de forma inteligente

A melhor ilustração desse sitema é o Watson da empresa amerciana IBM, que apareceu em 2011 em uma transmissão ao vivo de um jogo em um programa de TV americano e venceu os dois melhores competidores humanos de todos os tempos.

 

Um sistema que pode, efetivamente, responder a perguntas sobre qualquer coisa no mundo, com mais rapidez e precisão do que qualquer ser humano. Inspirado nisso, escritórios de advocacia e demais ramos do Judiciário tentam adaptá-lo ao mundo das leis.

Campo da computação efetiva

Esse sistema está fornecendo sistemas capazes de detectar e expressar emoções. Os sistemas já podem diferenciar entre um sorriso falso e um sorriso genuíno de forma mais confiável que os humanos, o que, no futuro, poderá ser bastante útil na coleta da prova em juízo.

Portanto, o uso da Inteligência Artificial pode tornar certos direitos efetivos e, ao mesmo tempo, representa salto qualitativo na forma como as organizações e suas relações com os cidadãos podem ser gerenciadas. Por outro lado, é importante enfatizar os riscos gerados a partir do chamado risco existencial ligado à possibilidade de o ser humano perder o controle sobre os sistemas de Inteligência Artificial.

Se você quer se aprofundar ainda mais sobre assuntos relacionados à Administração Judicial, confira agora o nosso post sobre o por que é relevante observar o congestionamento em uma unidade judiciária.

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