Atividade in loco integra o curso Fundamentos para o Desenvolvimento de Boas Práticas Gerenciais, do Programa de Desenvolvimento Gerencial
Fonte: http://www.tjmg.jus.br/portal-tjmg/noticias/vara-criminal-de-bh-recebe-curso-de-implantacao-de-gestao-judicial.htm#.XTdkKPJKjZ4
Nesta terça-feira, 4 de abril, foi realizado no gabinete da 1ª Vara Criminal de Belo Horizonte o segundo encontro presencial do curso Fundamentos para o Desenvolvimento de Boas Práticas Gerenciais, uma atividade do PDG (Programa de Desenvolvimento Gerencial).
A 1ª Vara Criminal de Belo Horizonte é uma das seis unidades jurisdicionais selecionadas para receber em caráter experimental o modelo de administração judicial aplicada. Além da 1ª Criminal, duas varas em Ribeirão das Neves, duas em Contagem e uma em Betim vão participar do projeto-piloto. Todas as unidades já participaram do primeiro encontro presencial.
O curso, que começou em 20 de fevereiro, capacita os gestores das unidades por meio de uma série de atividades presenciais e à distância, que incluem palestras, fóruns de discussão e painéis de boas práticas. Os magistrados, escrivães e gerentes participantes serão preparados para implementar um modelo de gestão judicial em busca de resultados que promovam a melhoria da prestação jurisdicional.
O encontro presencial desta terça-feira reuniu os servidores da secretaria e do gabinete da 1ª Vara Criminal, além da juíza titular, Maria Isabel Fleck, e da gerente da Seajur (Secretaria de Apoio Jurisdicional da Comarca de Belo Horizonte), Fátima Lages.
Esse módulo do curso de boas práticas gerenciais aborda a administração judicial aplicada, que foi tema da palestra proferida pelo juiz federal Carlos Henrique Borlido Haddad em 13 de fevereiro deste ano. A experiência é baseada no caso concreto da implantação do modelo de gestão de processos na 1ª Vara Federal do Trabalho de Montes Claros, realizada pelo juiz e pelo especialista em gestão Luís Antônio Capanema Pedrosa.
O mediador Luís Pedrosa apresentou os tipos de liderança encontrados nas instituições e o nível de eficiência de gestão obtido, além de expor como deve ser a transmissão de conhecimento entre o líder e a equipe. Ele destacou que o conhecimento é um bem cujo compartilhamento beneficia a todos.
A juíza Maria Isabel Fleck concordou que o modelo de gestão torna-se onipresente para quem pratica o “estado de atenção”, proposto pelo especialista a líderes e equipe, pois o modelo de gestão passa a ocupar a mente dos profissionais, e estes buscam soluções o tempo todo. Para Luís Pedrosa, a prática do ritual de gestão tende a torná-la mais fluida, ágil e fácil.
O mediador também demonstrou como o uso de recursos já disponíveis pode contribuir para a melhoria da gestão, apesar da carência de pessoal ou de recursos. Ele explicou conceitos científicos de administração, como a espiral do conhecimento e o ciclo da melhoria contínua, e incentivou os participantes a aplicá-los à realidade da 1ª Vara Criminal.
Com uma demonstração prática em que cruzou dados e demandas numa planilha, o mediador demonstrou como dados estatísticos oficiais, combinados em ferramentas simples das planilhas, podem ser importantes aliados na gestão da unidade jurisdicional. Os resultados do cruzamento de dados podem indicar onde estão os gargalos e inspirar a proposição de soluções.