Modelo de Gestão Judicial é tema de curso no TJMG

A ação educacional será realizada na modalidade híbrida, com atividades presenciais e reuniões em seis unidades judiciárias

Fonte: http://www.tjmg.jus.br/portal-tjmg/noticias/curso-para-gestores-focaliza-praticas-gerenciais.htm#.XTs8x-hKiUl

Ciente da necessidade de se investir na formação gerencial de magistrados com foco na melhoria da prestação jurisdicional, a Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef) iniciou, na manhã desta segunda-feira, 20 de fevereiro, o curso Implantação do Modelo de Gestão Judicial. A atividade, que integra o Programa de Desenvolvimento Gerencial (PDG), é destinada aos juízes auxiliares da Corregedoria-Geral de Justiça e aos juízes convocados do interior e das comarcas da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Participam também, como convidados, escrivães de algumas comarcas, servidores da Ejef e da Corregedoria.

 

A abertura do curso foi feita pelo 2º vice-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Wagner Wilson, que deu boas-vindas aos participantes, lembrando que o curso hoje dá continuidade a uma atividade já iniciada. Na sequência, foram apresentados ao grupo, entre outras informações, os objetivos do curso, a metodologia, a plataforma utilizada e os critérios para certificação.

 

A atividade, com carga horária de 30 horas distribuídas em seis encontros, está sendo conduzida pelo juiz federal e professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais Carlos Henrique Borlido Haddad e pelo professor e consultor Luís Antônio Capanema Pedrosa. Na agenda dessa primeira aula, constam as seguintes atividades: reações da equipe, espaço para os magistrados das unidades judiciárias já visitadas apresentarem suas opiniões, estratégia de atuação (diagnóstico, implantação e divisão do trabalho) e ritual de gestão.

 

Desenvolvimento de habilidades

 

De acordo com o instrutor Carlos Haddad, o curso está sendo realizado após a conclusão da primeira etapa da capacitação de alguns magistrados e servidores, que se deu pelo curso Formação de Formadores, em dezembro passado. Uma vez que a capacitação dos formadores na 1ª Etapa atuou precipuamente na área de assimilação de conhecimento, será preciso voltar-se ao desenvolvimento de habilidades para por em prática o conteúdo assimilado, explicou.

 

Ainda de acordo com o professor, a melhor forma de atuação consiste na adoção de metodologia que aborde o “aprender fazendo”. Para isso, a implantação do modelo de gestão na unidade judiciária de cada formador é essencial para a futura orientação dos demais juízes e servidores do TJMG. O formador terá mais propriedade para formar depois de ter vivido a experiência do modelo de gestão.

 

“Dessa forma, o curso pretende instituir modelo de trabalho representado pelo conjunto de atividades e recursos coordenados especificamente para obter e sustentar resultados previamente planejados. Para que isso funcione com êxito, é preciso fixar e planejar objetivos; motivar e alinhar esforços; coordenar e controlar atividades; desenvolver profissionais e formar especialistas; aplicar conhecimento e distribuir informação; construir e cultivar relacionamentos. Espera-se que a Justiça se torne mais célere, resolutiva e eficiente. A ideia é que este modelo seja replicado por aqueles que participarão do curso pelo maior número possível de unidades judiciárias vinculadas ao TJMG”, concluiu.

 

A ação educacional será realizada na modalidade híbrida, com atividades presenciais na Escola Judicial e reuniões in loco em seis unidades judiciárias, também de caráter mensal, para monitoramento da implantação do modelo de gestão. Tanto as atividades presenciais na Ejef como as reuniões in loco serão gravadas e disponibilizadas no ambiente virtual.

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