Entenda por que é necessário realizar a gestão no sistema de justiça

No âmbito privado, modelos de gestão são fundamentais para a subsistência das empresas, seja para aprimorar a produtividade, reduzir os gastos ou atingir resultados satisfatórios.

A premência de gestão está amplamente relacionada ao desenvolvimento econômico e empresarial. Todavia, essa estratégia já é realidade nas unidades judiciárias de todo o país, o que está gerando retornos extremamente positivos.

Dessa forma, mostraremos nesse post por que é necessário implementar modelos de gestão no sistema de justiça. Confira o nosso conteúdo a seguir. Boa leitura!

Problemas da falta de gestão no Judiciário

É extremamente comum ouvir de advogados e demais profissionais do Direito que determinadas unidades judiciárias são desorganizadas e improdutivas. É possível localizar diversos problemas na falta de gestão do Poder Judiciário; e identificar algumas delas é fundamental para uma análise crítica do obstáculo. Veja as principais adversidades observadas nas unidades judiciárias que não aplicam modelos de gestão:

Despesas altas

O Poder Judiciário brasileiro é profundamente caro. No ano de 2016, as despesas totais alcançaram valores superiores a R$ 80 bilhões. Ademais, o custo pelos serviços judiciais por habitante fica em torno de R$400,00, com tendência de crescimento anual. Assim, é imperiosa a busca por estratégias com objetivo de economizar e obter eficiência no Judiciário. Caso contrário, a situação fica insustentável.

Falta de preparo técnico 

A ideia de que o juiz deve apenas julgar, e não administrar, está incorreto. A partir dessa premissa é que a desestruturação nas unidades judiciárias se destacam. Além disso, observa-se que os demais colaboradores do Judiciário não possuem o devido conhecimento e treinamento de técnicas de gestão, produtividade e eficiência na sua rotina de trabalho.

Distribuição desigual de recursos humanos

Um problema que precisa ser mencionado diz respeito à organização dos indivíduos que auxiliam no Judiciário. Números do Conselho Nacional de Justiça revelam que existem mais de 400 mil profissionais nesse contexto, incluindo servidores, juízes, estagiários, conciliadores, dentre outros, sendo que a distribuição dessas pessoas nas unidades judiciárias é bastante desigual.

Vantagens da gestão no sistema de justiça

Os modelos de gestão resolvem os principais problemas destacados anteriormente, trazendo inúmeras vantagens para o seu desenvolvimento. Outrossim, a implementação dessa atividade vai além da economia de recursos. Confira os principais benefícios:

Objetivos claros e padronizados

Quando se é aplicada a gestão no Judiciário, as rotinas cartorárias ficam evidentemente padronizadas, com objetivos claros e específicos. Ainda, o serviço é simplificado para que os propósitos sejam atingidos, seja na realização de diligências ou na elaboração de decisões judiciais.

Qualidade de trabalho

O trabalho executado pelos profissionais que colaboram para o funcionamento do Judiciário é melhorado de forma considerável, quando se tem um modelo de gestão incorporado à rotina. O serviço passa a ser realizado com racionalidade e, dessa forma, se executa a rotina com menos tempo.

Engajamento dos profissionais

Um ambiente de trabalho organizado e orientado por metas motiva consideravelmente os profissionais envolvidos. Modelos de gestão aplicados com sucesso em unidades judiciárias trazem qualidade de vida para os jurisdicionados. Ademais, os colaboradores se sentem engajados e com a sensação de pertencimento à instituição, já que os objetivos são atingidos com maior constância e qualidade.

Portanto, fica claro que o Poder Judiciário brasileiro carece da aplicação de modelos de gestão em suas unidades. As falhas ocasionadas por sua ausência prejudicam todos os indivíduos que participam e necessitam da Justiça de alguma forma.

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