2017/Junho – Comarcas participam de curso de Modelo de Gestão Judicial

Atividade integra capacitação para administração otimizada de unidades jurisdicionais

Fonte: http://www.tjmg.jus.br/portal-tjmg/noticias/comarcas-participam-de-curso-de-modelo-de-gestao-judicial.htm#.XTdkBvJKjZ4

Trinta pessoas entre juízes, gerentes, coordenadores e escrivães de diversas comarcas participaram nesta segunda-feira, dia 12 de junho, na Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), de mais um encontro do curso de Implantação do Modelo de Gestão Judicial. O módulo abordado dessa vez foi “Melhoria Contínua e Solução de Criativa de Problemas”, que visa preparar as varas para estimular a melhoria da atuação profissional com foco na resolução de problemas de forma mais rápida, economizando tempo e recursos.

A atividade, iniciada em fevereiro, integra o Programa de Desenvolvimento Gerencial (PDG) e é destinada aos juízes auxiliares da Corregedoria-Geral de Justiça (CGJ) e aos juízes convocados do interior e das comarcas da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Participam também, como convidados, escrivães e servidores de diversas comarcas, da Ejef e da Corregedoria.

 

O curso capacita os gestores das unidades por meio de uma série de atividades presenciais e à distância, que incluem palestras, fóruns de discussão e painéis de boas práticas. Os magistrados, escrivães e gerentes participantes estão sendo preparados para implementar um modelo de gestão judicial em busca de resultados que promovam a melhoria da prestação jurisdicional. A consultoria do juiz federal Carlos Henrique Borlido Haddad e do administrador Luís Pedrosa se propõe a identificar pontos passíveis de melhora, que abrangem desde o leiaute da vara até rotinas de trabalho.

 

O juiz auxiliar da CGJ e diretor do foro de Belo Horizonte, Marcelo Fioravante, tem acompanhado o projeto proposto para as unidades judiciárias do TJMG desde que a 1ª Vara Criminal da capital foi inserida no treinamento. Ele lembra que a vara já passou pelas fases de implementação, motivação da equipe, estabelecimento de metas e planejamento, sendo que algumas dificuldades já foram identificadas e enfrentadas, e os primeiros resultados foram apresentados, demonstrando que o trabalho tem sido proveitoso e trouxe resultados significativos.

 

O magistrado destaca que a consequência mais importante percebida foi a motivação da equipe da 1ª Vara Criminal. “Superando o desconforto inicial da nova rotina de trabalho, à medida que os resultados positivos foram aparecendo, todos foram se comprometendo ainda mais com a aplicação dos novos conceitos sugeridos”, afirma.

 

A servidora Fátima Lages, coordenadora da Secretaria de Apoio Jurisdicional do Fórum Lafayette, que tem auxiliado no diagnóstico e implementação das novas práticas de gestão, revela que os resultados das unidades judiciárias que estão participando dessa fase inicial serão compilados para auxiliar a expansão do curso para as demais unidades judiciárias do estado.

 

A juíza Mônica Silveira, titular da 4ª Vara Cível de Contagem, já soma motivos para comemorar. Segundo ela, o curso tem fornecido importantes ferramentas para que juízes e servidores se aperfeiçoem em gestão judiciária. “A vara em que atuo tem um acervo enorme, que não decorre de qualquer falha de servidores ou juízes, e já chegamos a ter quase 12 mil processos. Em 2015 nós conseguimos reduzir os acervos, mas ainda atuávamos de forma reativa, sem planejamento. Com as ferramentas que o curso deu, nos acostumamos a fazer as reuniões mais formalizadas, agora elegemos nossos indicadores, trabalhamos com relatórios e eliminamos atrasos”, conta.

 

Lá, a diferença já vem sendo verificada – a magistrada conta que hoje eles têm um acervo consideravelmente menor que o de dezembro de 2016. Estão conseguindo medir e comemorar os resultados, compartilhar as conquistas com os servidores e se orgulhar do trabalho que estão fazendo. “Notamos também que o curso permite o compartilhamento de boas práticas com outras pessoas”, completa.

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