Planejamento e execução são duas faces da mesma moeda porque uma só tem valor quando atrelada a outra. Não basta apenas planejar, pois a capacidade de empreender ações e projetos para alcançar os resultados almejados é tão importante quanto idealizar.
Em verdade, planejar sem executar corresponde a mero devaneio. Executar sem planejar toca o campo das ações, mas a falta de foco e idealização dificilmente conduzirá à produção de resultados frutíferos.
Pensando nisso, separamos nesse post os principais indicadores que você precisa saber na hora de executar um modelo de gestão em uma unidade judiciária. Acompanhe o nosso conteúdo a seguir!
Implantação do modelo de gestão
A execução do modelo de gestão ocorre por meio de práticas que propiciem o cumprimento dos objetivos planejados para a unidade judiciária. Essas práticas são executadas por pessoas, dentro do calendário planejado, acompanhadas por meio de indicadores que permitem gerenciar as ações necessárias para alcançar as metas almejadas.
O sucesso da execução passa obviamente por concatenar e gerir o progresso do trabalho. Finalmente, deve-se reconhecer e recompensar o bom desempenho; todas essas atividades são realizadas nas reuniões de gestão.
Indicadores para gerir o progresso de trabalho
O indicador será o medidor da atividade, normalmente representado por um número que expressa o estado de alguma coisa que se considera relevante e importante para a organização.
A falta de suporte em indicadores obsta perceber problemas e intervir para solucioná-los, de modo a prejudicar o desempenho da organização pela ausência de precisa informação. Na realidade, a falta de indicadores obsta a própria execução do modelo de gestão. Confira os principais indicadores utilizados pelas unidades judiciárias:
Taxa de congestionamento
O indicador mede a efetividade do tribunal semestralmente, levando-se em conta o total de casos novos que ingressam, os casos baixados e o estoque pendente ao final do período anterior ao período base.
Esse indicador é mostrado no relatório anual Justiça em Números e conta com série histórica de apuração nos tribunais. Quanto maior for o número, pior é a taxa de congestionamento.
Índice de processos antigos
Esse indicador tem por objetivo medir o percentual de processos antigos pendentes (protocolados até o último dia útil do segundo ano anterior ao corrente). A meta a que está vinculado consiste em baixar o índice de processos antigos para determinado nível, o que se verifica com medição semestral.
Esse indicador engloba processos em tramitação e ainda não baixados. Podem ser considerados como baixados aqueles processos em que pende o pagamento exclusivamente de custas processuais e de peritos cujo pagamento deve ser feito pelo Poder Público.
Taxa de eficiência
Esse indicador não faz parte do rol produzido pelo CNJ, mas que possui relevância na medição da produtividade. A taxa de eficiência calcula o número de sentenças proferidas em um ano proporcionalmente à quantidade de ações ajuizadas no mesmo período.
Portanto, a utilização dos indicadores é um ponto fundamental para que a execução do modelo de gestão seja o mais eficiente possível nas unidades judiciárias. Ter a consciência das informações relevantes extraídas pelos indicadores e usá-las com boa estratégia é essencial para o sucesso do negócio.
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