Descrição
Em abril de 2017, teve início o mandato como novo coordenador das Turmas Recursais de Minas Gerais (TRMG). Teria a incumbência de administrar mais de 100 mil processos, gerir equipe com 44 pessoas e cuidar de estrutura constituída por uma secretaria, um setor de admissibilidade de recursos e 12 gabinetes de magistrados que se agrupam em quatro turmas recursais.
Na primeira conversa mantida com o servidor responsável pela direção da secretaria, foi por ele dito que o trabalho era muito complicado: “Pouca gente para lidar com muitos processos”.
Naquele momento acendeu uma pequena luz: antes de tudo seria necessário modificar as crenças até então enraizadas naquela unidade. Elas operam como a programação mental do inconsciente das pessoas. Moldam a forma como alguém vê e interpreta o mundo e, por conseguinte, influenciam de forma decisiva suas escolhas.
O cenário a ser encontrado não parecia muito animador, como efetivamente se comprovou. Todavia, com a plena convicção de que é possível alterar a programação mental vigente no Judiciário, para encerrar o pacto de mediocridade que, não raro, pode ser visto em unidades judiciárias espalhadas pelo país, partiu-se para o trabalho.
O livro conta como, em dois anos, foi possível reduzir o acervo em quase 50.000 processos, com 19 pessoas a menos na equipe, mantendo a tramitação dos mais de 14.000 processos na Secretaria das Turmas Recursais praticamente sem atrasos superiores a 60 dias.
Outra estória também será contada, relativa à gestão do gabinete de magistrado da Turma Recursal. Cada um dos 12 gabinetes, vinculados à Secretaria única, possui seu próprio método de trabalho, com significativas variações. As atividades que se desenvolvem internamente e a interface que se cria com a Secretaria são pontos que merecem abordagem.
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